A maior
besteira
Rivaldáver Nagib, Grande
Por ser tão inconstante
Por ser tão infamante
Meu coração
Teria que ser abrigo
Teria que ser castigo
Em teus dias de preguiça
Quando não tem mais o que se ir
E nem mais o que se falar
Teria que ser motivo
Para tua partida
Para tua despedida
Meu coração é como um continente
Tem climas e temporadas
Para o teu inconstante viver (1)
Meu coração é
traiçoeiro
Hoje te ama
em segredo
Em seguida
sem prazer
Hoje te odeia
sem graça
Para depois
te carregar nos braços
Meu coração
de manhã
É como o
alvorecer te chamando
Para um bom
caminhar (2)
Observações
registradas
(1) Débora:
Bonito
Roberta:
Sempre te disse que seu coração é besta e inconstante. Não disse?
E sempre se encontra com outros também inconstantes. Não gostei deste poema. É
muito banal. Tão vagabundo quanto o seu coração.
(2) João Compor:
Tem música e , claro, cadência neste texto. – sem graça... ...nos braços. Rima casual, bom. Se puderes
sugerir outras rimas, assim coloco música, parceiro
(2) João Compor: Ou
nasceste tonto ou a vida já te fez pronto, rapaz.
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