quarta-feira, 24 de julho de 2013

MEU CORAÇÃO










A maior besteira
                                 


Rivaldáver Nagib, Grande




Por ser tão inconstante

Por ser tão infamante

Meu coração

Teria que ser abrigo

Teria que ser castigo

Em teus dias de preguiça

Quando não tem mais o que se ir

E nem mais o que se falar




Teria que ser motivo

Para tua partida

Para tua despedida

Meu coração é como um continente

Tem climas e temporadas

Para o teu inconstante viver (1)









Meu coração é traiçoeiro



Hoje te ama em segredo

Em seguida sem prazer

Hoje te odeia sem graça

Para depois te carregar nos braços

Meu coração de manhã

É como o alvorecer te chamando

Para um bom caminhar (2)








Observações registradas

(1) Débora: Bonito

Roberta: Sempre te disse que seu coração é besta e inconstante.           Não      disse? E sempre se encontra com outros também inconstantes. Não gostei deste poema. É muito banal. Tão vagabundo quanto o seu coração.

(2) João Compor: Tem música e , claro, cadência neste texto. – sem graça...   ...nos braços. Rima casual, bom. Se puderes sugerir outras rimas, assim coloco música, parceiro

(2) João Compor: Ou nasceste tonto ou a vida já te fez pronto, rapaz.







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