
O lago, cansado de ficar no mesmo lugar,
deixou suas águas partirem sem rumo para o alto.
Era triste e eu triste contemplo o que ficou do lago:
o espaço aberto, vazio e seco.
Fiz amizade com o vazio do lago. No seu fundo, agora terra,
piso entre ramas de uma moita que antes vivia mergulhada em águas coloridas ou que nasceu depois que as águas se foram.
Isto a moita esconde, um segredo que livros de botânica decifram.
deixou suas águas partirem sem rumo para o alto.
Era triste e eu triste contemplo o que ficou do lago:
o espaço aberto, vazio e seco.
Fiz amizade com o vazio do lago. No seu fundo, agora terra,
piso entre ramas de uma moita que antes vivia mergulhada em águas coloridas ou que nasceu depois que as águas se foram.
Isto a moita esconde, um segredo que livros de botânica decifram.
Despreocupo-me com o lago, e,
cansado do mesmo lugar, deixo minhas águas
partirem sem rumo,
não deixo o largo vazio que o lago deixou.
Nenhuma moita cresce no vazio que abandono.
cansado do mesmo lugar, deixo minhas águas
partirem sem rumo,
não deixo o largo vazio que o lago deixou.
Nenhuma moita cresce no vazio que abandono.