quarta-feira, 22 de junho de 2016

ALETHÉIA











O medo que sobrevive




 AG Pedroso





Os fantasmas e as memórias.

Se são muitos os fantasmas,

Muitas, muitas são as memórias.

Nas memórias estão os fantasmas.





Em cada canto,

um se guarda,

um se esconde

Como verdadeiros fantasmas,

aparecem de repente.




Inesperadamente.



Isto é, aparecem para assustar mesmo.





Na memória, fica o medo.

Lugar do medo.

Do medo que chega de longe,

para ficar.


O mais insidioso comparsa dos fantasmas









Alétheia (em grego antigo, ἀλήθεια: «verdade», no sentido de desvelamento: de a-, negação, e lethe «esquecimento» ), para os antigos gregos, designava verdade e realidade, simultaneamente.[1]
Em Sein und Zeit , Martin Heidegger retomou o termo para definir a tentativa de compreensão da verdade. Realizou uma análise etimológica do termo a-letheia, atribuindo-lhe a significação de «desvelamento». Portanto, para Heidegger, alethéia é distinta do conceito comum de "verdade" - esta considerada como um estado descritivo objetivo.[2]


https://pt.wikipedia.org/wiki/Al%C3%A9theia