terça-feira, 21 de junho de 2022

NUNCA PERDI A TERNURA

 





Che, ela e o amante

 

 

Rufino Fialho Filho

 

 

 

Aquele ser sensível que você identificava

 

em Che

 

é também você

 

a maravilhosa dona Menininha.

 

 

 

Não sou indiferente, não sou insensível.

 

Jamais, mesmo que endureça.

 

 

Dói em mim imaginá-la partir.

 

Imagino que não acontecerá. É aquilo.

 

Imaginar que morarei naquele lugar e acontecer.

 

Imagino que estamos juntos 


e que estaremos sempre juntos.

 

 

 

Por que não namorar? 


Por que não sermos carinhosos?

 

Aquilo que se corrige com machado,

 

pode ser parte de uma casa,

 

de uma construção, de algo novo.  

 

 

 

Eu acredito em você.

 

Eu admiro você.

 

 

 

Sei que as minhas vidas, tão tumultuadas,

 

sempre complexas e complicadas,

 

para mim, que as queria simples,

 

fáceis e tranquilas

 

(valores que busco, quase que como um tolo)

 

acabam por prejudicá-las e a nos prejudicar.

 

 

 

Eu a quero como sempre a vejo com a música

 

 e a alegria da manhã.

 

 

 

Eu a quero linda como é.

 

Tanto eu, 


tanto eu, 


eu a queria nós.

 

 

 

 

 

 

26.06.2005                                                    20/05/07