O professor de ética
e o
diplomata desempregado
Rivaldáver Corrêia
Um professor de ética, preocupado com dados econômicos e informações sobre as riquezas, entrou no assunto pra valer e escreveu uma obra consagrada como o marco de uma nova ciência: a economia. No livro, ele buscava entender a origem da riqueza das nações.
E assim, o filósofo Adam Smith se tornou o primeiro dos economistas.
Em
Florença, um diplomata desempregado e sobrevivente das lutas políticas, deixa
de lado investigações histórica, contos e peças de teatro para contribuir com
alguns conselhos para o governo do príncipe e abre espaço para o nascimento de
mais uma nova ciência: a ciência da política.
Era
o século de grandes avanços no
conhecimento e das chamadas descobertas: como a da América e era o século da
expansão da leitura a partir de Gutenberg.
A economia
e a ciência política abrem para o mundo moderno visões sistematizadas da
realidade.
Uma
nasce da ética e outra do desemprego.
Hoje,
mais uma vez carecemos dos ensinamentos de Adam Smith e de Maquiavel.
Precisamos entender como nascem as fortunas no nosso país e como os políticos
sobrevivem e se mantém no poder.
Novas
fortunas, novos príncipes.